Devido à crise no Brasil ocasionada pela pandemia do coronavírus, muitos brasileiros passaram a enfrentar uma série de dificuldades financeiras. A classe dos servidores públicos (dos âmbitos federal, estadual e municipal) foi bastante afetada com a crise, como consequência disso várias famílias recorreram à empréstimos dos bancos para garantir o sustento do lar.
Aproveitando a situação de crise, as instituições financeiras passaram a assediar os funcionários com empréstimos por longos períodos. Sendo que as margens dos servidores já estão comprometidas com 50% de consignação, acarretando em um risco para os servidores que podem comprometer com o seu orçamento financeiro e causar mais dívidas. Dessa forma, o servidor irá ser impedido de sair de casa para trabalhar, sem condições para suprir com as suas necessidades mais básicas e isto afeta diretamente a qualidade dos atendimentos da administração pública para a população, que se queixa da falta de funcionários nos órgãos públicos.
Com a pressão dos servidores públicos alegando não obterem aumento salarial por mais de 5 anos, o governo concedeu através de decretos oficiais a liberação do aumento das margens de consignação dos bancos. Em suma, esses empréstimos não resolve a vida dos servidores que devem continuar endividados e sem perspectivas de uma melhoria de vida afetando na precarização do serviço público à sociedade.
