O índice da bolsa brasileira, renovou seu recorde nesta quarta-feira, 10, com alta de 1,23%, aos 105.817 pontos com a votação da reforma da previdência no plenário da Câmara dos Deputados.
Até o fechamento do mercado, o texto base da reforma ainda não tinha sido votado. No entanto, na visão dos investidores, o objetivo do governo, de aprovar o texto, em dois turnos, ainda nesta semana deve ser alcançado. A aprovação nesta quarta-feira é tida como certa. O temor era de que a votação ficasse para agosto, já que o Congresso entra em recesso a partir do dia 18 de julho e, por isso, deve estar mais esvaziado na semana que vem.
Apesar de fechar em alta e com novo recorde, o Ibovespa apresentou movimento descendente durante o dia. Pela manhã, o índice chegou a atingir alta de 1,78%. Para Pedro Galdi, analista da corretora Mirae Asset, essa queda é normal. “O entusiasmo estava meio que demasiado. É um movimento natural de realização de lucros (venda das ações) pelos investidores após uma alta muito forte”, afirma ele. “A expectativa é de aprovação do texto no Senado no final de agosto”, completa.
No cenário externo, o dia foi marcado por entusiasmo com um possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). Em depoimento para um comitê do Congresso, o presidente do Fed, Jerome Powell, deu sinais de que, como aguardado, o Fed deve reduzir os juros em sua próxima reunião, marcada para os dias 30 e 31 de julho. Seria o primeiro corte em uma década. Atualmente, a taxa de juros está na faixa de 2,25% a 2,5%.
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