Home Destaque Mais de 100 irregularidades são encontradas em fiscalização da Cagepa em Santa Rita

Mais de 100 irregularidades são encontradas em fiscalização da Cagepa em Santa Rita

Mais de 100 irregularidades são encontradas em fiscalização da Cagepa em Santa Rita
Uma força-tarefa de fiscalizações realizada pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) no município de Santa Rita já identificou 101 irregularidades em ligações de água. O trabalho foi iniciado após a Cagepa receber constantes reclamações sobre falta de água por parte dos usuários do bairro de Tibiri, Eitel Santiago e Marcos Moura. As equipes foram a campo e descobriram que o problema estava sendo causado pelos furtos de água, que diminuíam a vazão e comprometiam a regularidade no abastecimento.

De acordo com o diretor Comercial da Cagepa, Isaac Veras, o abuso de uns estava provocando o prejuízo para vários moradores. “Quem faz ligação clandestina, não se preocupa em usar a água racionalmente, porque não vai pagar por ela. Lamentavelmente, não é só a companhia que deixa de arrecadar, mas principalmente toda a população daquela região, que é afetada diretamente com a falta de água”, disse.

Isaac destacou que os trabalhos iniciaram em 25 de janeiro deste ano e até esta quarta-feira (10) já foram fiscalizados 524 imóveis e constatadas 101 irregularidades, entre religações clandestinas, desvios, retirada indevida de hidrômetros, entre outros tipos de fraudes.

Ainda segundo o diretor, a ação continuará durante todo o mês de fevereiro e a expectativa é que haja um reflexo direto no abastecimento das localidades. O fornecimento de água foi suspenso nas residências onde se comprovou a prática fraudulenta de ligações e religações clandestinas.

‘Gato’ é crime – A ligação clandestina de água é considerada crime no Brasil. Segundo o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, a prática de adulterar o fornecimento de água está enquadrada como atentado contra o patrimônio e prevê pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. Ainda que a conduta tenha sido praticada por terceiros, quem é responsabilizado pela fraude é o proprietário do imóvel.