Após dois meses de queda consecutiva, a produção industrial pernambucana voltou a crescer em outubro. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado registrou alta de 2,9% comparado a setembro. No acumulado do ano, os números são ainda mais animadores. Pernambuco tem o maior crescimento do Brasil, com alta de 2,4%. Em relação ao mês, trata-se do melhor outubro dos últimos 13 anos e, quando se compara a variação outubro com setembro ao longo do tempo, é o maior crescimento dos últimos sete anos.
Em relação ao desempenho setorial da indústria de Pernambuco durante todo este ano, o retrato vale um destaque. O Estado aparece com o maior crescimento do Brasil no período de janeiro a outubro nos setores de Bebidas (+4,2%), Higiene e Beleza (+7,4%) e no de Material Plástico (+9,3%). Os segmentos de fabricação de Produtos Têxteis (+2,7%) e Produtos de Metal (+3%) assumiram o segundo maior crescimento do País e completam a lista de protagonistas estaduais.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, fica cada vez mais clara a importância de o Estado ter, no início da pandemia, reunido os agentes dos setores para buscar soluções imediatas que amenizassem o impacto e, em paralelo, conseguir planejar um caminho para atravessar 2020.
“A gente consegue observar que nossa primeira medida de não deixar a indústria pernambucana paralisar foi acertada. Organizamos protocolos de funcionamento seguro das fábricas e mantivemos a produção operando para que o abastecimento das pessoas não fosse comprometido, principalmente em relação a itens essenciais. Montamos um comitê de abastecimento para que a logística das fábricas não tivesse entraves e monitoramos o movimento no varejo. Já a partir de junho, iniciamos a retomada da economia com a execução do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, que restabeleceu a nossa produtividade, recuperou os empregos e garantiu demanda para toda a cadeia produtiva do Estado”, pontuou o secretário.