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Jean Nunes diz que é interesse do Estado investigar os fatos apurados pela Operação Backfire

Jean Nunes diz que é interesse do Estado investigar os fatos apurados pela Operação Backfire

O secretário de Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, disse ao portal nesta sexta-feira (23), que a Secretaria e o Corpo de Bombeiros da Paraíba estão à disposição do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público, para colaborar com as investigações da Operação Backfire, deflagrada nesta manhã, tendo como um dos alvos um coronel do Corpo de Bombeiros, José Carlos de Souza Nóbrega.

 

“É interesse nosso, inclusive, porque se há prejuízo para o Estado, é muito ruim para todos, e a gente precisa investigar, punir e recuperar esses valores eventualmente desviados ou adquiridos de maneira ilegal”, afirmou o secretário Jean Nunes.

A Operação Backfire foi deflagrada hoje (23) contra a prática de crime de corrupção na Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado. O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Marcelo Araújo, disse ao portal nesta tarde de sexta-feira que determinou o afastamento do coronel José Carlos de Souza Nóbrega, acusado de cobrar propina para emissão de laudos contra incêndio. Ele também determinou abertura de um inquérito policial militar (IPM) para apurar os fatos.

A ação, nesta manhã, foi executada pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) e pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), órgãos do MPPB.

Além do coronel Nóbrega, também foi alvo da investigação o engenheiro civil e empresário Diego da Silva Castro, proprietário da DC Engenharia. O coronel acabou sendo preso por porte ilegal de arma. No apartamento dele, localizado no bairro do Altiplano, também foram apreendidos R$ 17 mil em dinheiro.

Porém o coronel Nóbrega pagou fiança e não chegou a ficar preso. Ele foi levado para a delegacia para ser autuado por porte ilegal de arma.

Os promotores de Justiça investigam indícios de confecção e liberação fraudulenta e ilegal de laudos e projetos de combate a pânico e incêndio, exigidos para autorização de funcionamento de comércio e outras atividades. Para isso, os envolvidos estariam recebendo entre R$ 200 e R$ 20 mil. Ainda de acordo com a investigação, há indícios de participação de empresas e pessoas ligadas à construção civil.

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